sexta-feira, 26 de junho de 2009

Adeus definitivo... (Crônica)Morre um rei... Ray Charle, John Lennon, Elvis Presley, Frank Sinatra, Fred Astaire... Michael Jackson. Não era viciado, não era mafioso, não era um ser humano... era maior do que a própria humanidade poderia lhe dar. Fez-se um mito ainda vivo e, com isso, mitificou em primeira pessoa a própria existência. Confundiu-se, confundiu, criou polêmicas, dúvidas, dívidas... Foi ao Albert Hall, ao Scala e também à Soweto, ao Pelourinho, transcendeu à faixas etárias, castas, classes sociais, enfim, vendeu mais de 750.000.000 (foi difícil digitar tantos zeros) de discos, mais que os Beatles, mais que o Elvis, mais do que o Sinatra... Dançou mais do que o tal Fred, que o Kelly. Pena que fora o brinquedo de manuseio, fantoche do inteligente Quincy Jones, não fora ele Michael Joseph... Fora o personagem nascido em Thriller: o soberbo, o dançarino etéreo de Billie Jean, mas para quem ele jogou o chapéu?Adeus Michael, vá em paz, que na outra esfera seu julgamento seja mais justo do que o que fizemos aqui na Terra. Que sejam justos com você, que te compreendam. Você veio para fazer a diferença. foi um divisor de águas, mudou o pop disco para o disco pop, fez a Madonna se coçar, o Prince... Trouxe a era do vídeo clipe, levantou a MTV, indexou a imagem ao som, criou uma nova linguagem. Parabéns...O seu único erro, se posso assim dizer, se me cabe, foi não ter crido no que você mesmo disse:But, ifYou're thinkin'About my babyIt don't matter if you'reBlack or whiteAdeus !

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